quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

O carácter & também tem direitos

Finda a paranóia em volta da gripe A, o que ficou deste surto? Para além de termos aprendido a lavar melhor as mãos, a letra A tomou uma posição cada vez mais predominante do panorama internacional dos caracteres. Já não bastava ser o primeiro carácter do alfabeto romano e uma das apenas 5 vogais desse alfabeto, também era preciso surgir um vírus com o seu nome? Os laboratórios deviam era fabricar mais estirpes do vírus influenza para além do H1N1, de forma a que outros caracteres menos falados, como o "e comercial" ou o "parêntese recto aberto à direita", pudessem partilhar a ribalta com a letra A. Já longe vão os tempos de domínio da letra X, a eterna incógnita nas equações matemáticas, a eterna presença em filmes para adultos. Ou então podia-se ir um passo mais além e vender os nomes das gripes para publicidade. Poderíamos então assim ter a gripe Zon, a gripe McDonalds, ou até mesmo a gripe "Nova novela da TVI estreia amanhã". Com esta última éramos capaz de andar doentes de mês a mês. Acho que vou vender esta ideia à Roche. Ou à OMS, ainda não decidi.

1 comentário:

os agarradinhos