terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Kolumbine Freak Children (KFC)

O homicídio em massa na escola de Columbine veio trazer mediatismo a um fenómeno que se tem alastrado um pouco por todo o mundo, em especial no primeiro mundo. Para quem não está a par do fenómeno, é simples: és adolescente? Gostas de jogar Doom ou Quake ao som de música clássica? És marginalizado na escola por colegas, professores ou senhoras da limpeza? Então estás habilitado a entrar na escola de kalashnikov em riste e marginalizá-los para o outro Mundo.
Como o mercado interno dos EUA já não era suficiente e como a globalização não é só vibradores feitos por criancinhas chinesas sub-nutridas, então o melhor era fazer franchising disto na Europa e ganhar uns milhõezitos. E é contra isto que temos que lutar! Não queremos que as nossas crianças andem para aí matar com porcarias. Temos que dar o exemplo e lhes ensinar a ter um homicídio equilibrado, à base de armas brancas, armas não convencionais, um pouco de armas de fogo também, mas sobretudo com as próprias mãos. Vejam lá se os americanos exportam o espancamento com taco de basebol? Tá quieto...
Por outro lado, acho que Portugal tem que defender a sua rica cultura de homicídios. Temos que defender o esfaqueamento múltiplo, a perfuração até à morte com um ancinho. Tudo bem, também temos um ou outro homicídio com uma caçadeira, mas não exageremos. Temos o dever de passar estas tradições às gerações vindouras, não interessa o que é que os nutricionistas dizem.

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os agarradinhos